Madeira

Madeira conta com 150 enfermeiros especialistas em Saúde Mental e Psiquiátrica

Apesar de o número ser "muito bom", Teresa Espírito Santo da Ordem dos Enfermeiros na Madeira alerta que é preciso mais profissionais especializados na área da saúde mental

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Foto SESARAM

A Região Autónoma da Madeira dispõe de cerca de 150 enfermeiros especialistas em Saúde Mental e Psiquiátrica, um número que apesar de ser "muito bom e melhor do que no continente português", necessita de ser intensificado, considerou esta quinta-feira, 27 de Outubro, Teresa Espírito Santo da secção regional da Madeira da Ordem dos Enfermeiros. 

Na secção regional da Madeira temos certa de 150 enfermeiros especialistas em Saúde Mental e Psiquiatria, um número muito bom e bem representativo da diferenciação dos enfermeiros da Região Autónoma da Madeira. Está melhor do que no continente português, mas é uma especialidade que requer mais profissionais porque a área da saúde mental é transversal a todas as áreas da saúde. Teresa Espírito Santo da secção regional da Madeira da Ordem dos Enfermeiros. 

A enfermeira de profissão, destaca que o "enfermeiro tem um papel preponderante ao acompanhar as pessoas ao longo do seu ciclo vital", apontando que "todos os serviços de saúde deveriam de ter um enfermeiro de saúde mental". 

Teresa Espírito Santo falava ao DIÁRIO à margem da sessão de abertura do XIII Congresso Internacional da Sociedade Portuguesa de Enfermagem de Saúde Mental, que decorre entre hoje e amanhã, 27 e 28 de Outubro, na Universidade da Madeira, sob o mote 'É Preciso Agir’.

Na ocasião, o secretário regional de Saúde e Protecção Civil, Pedro Ramos, realçou que o Governo Regional, nos últimos seis anos, contratualizou mais 554 enfermeiros, contando neste momento com "mais de 2.100 enfermeiros, 129 especialistas em saúde mental". 

O rácio de enfermeiros no geral na Região é superior ao rácio da OCDE, estamos muito satisfeitos por aquilo que tem sido o investimento na área da saúde, mas não vamos parar, vamos continuar a investir e continuar a trabalhar. Pedro Ramos