Coronavírus Mundo

Cinco navios de cruzeiro que operam no Brasil têm casos de infecções coronavírus

None
Foto MSC

Os cinco navios de cruzeiro que operam atualmente na costa brasileira registaram casos de covid-19 entre os tripulantes e passageiros, e três já sofreram novas restrições sanitárias, informou esta segunda-feira a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

O órgão responsável pela vigilância sanitária do Brasil informou que em três deles foram impostas restrições, dois foram declarados no nível 4 de gravidade epidemiológica, ou seja, quando já se constatou que a transmissão a bordo é comunitária e elevada, e portanto devem suspender as operações, enquanto um outro foi classificado no nível 3, em que há infeções e transmissão, mas não em níveis preocupantes.

Os dois navios de cruzeiro do nível 4, o MSC Esplendida e o Costa Diadema, foram obrigados a interromper as suas viagens, colocar em quarentena todos os tripulantes e passageiros e regressar aos portos de onde partiram para iniciar o desembarque se necessário.

A Anvisa esclareceu que está a monitorizar a situação a bordo dos cinco navios que operam atualmente no Brasil após ter solicitado ao Ministério da Saúde, na última sexta-feira, sem ter recebido resposta, a suspensão da temporada que começou em dezembro e deve estender-se até março.

O órgão regulador também divulgou um comunicado no sábado, que reiterou no domingo, aconselhando todos os passageiros que adquiriram passagens de cruzeiro na nova temporada a cancelarem ou adiarem as suas viagens e desistirem de embarcar.

O Brasil, um dos três países mais afetados pela pandemia do coronavírus junto com os Estados Unidos e a Índia, acumula cerca de 620.000 mortes e 22,3 milhões de casos da covid-19.

A covid-19 provocou 5.441.446 mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.

Uma nova variante, a Ómicron, considerada preocupante e muito contagiosa pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral, mas desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta, a 24 de novembro, foram notificadas infeções em pelo menos 110 países, sendo dominante em Portugal.