Carlos Pereira apelou esta terça-feira, 25 de Janeiro, ao voto no Partido Socialista no próximo domingo, de modo a ser possível continuar a garantir o aumento das pensões e dos salários.

Numa arruada na rua Doutor Fernão de Ornelas, uma das artérias mais movimentadas do Funchal, a candidatura do PS-Madeira às eleições legislativas nacionais destacou que o Orçamento do Estado para 2022 contemplava um aumento das pensões e do salário mínimo nacional, bem como o descongelamento das carreiras da administração pública, com os respectivos aumentos, criticando o PSD por chumbar o documento e, desta forma, impedir o acréscimo de rendimentos aos portugueses.

“Nós defendemos que é preciso continuar a reforçar o aumento das reformas”, aumentar o salário mínimo e que a administração pública “deve ter mais dignidade e as respetivas carreiras devem ser descongeladas”, referiu.

O candidato do PS deu conta que cerca de 20 mil madeirenses vivem do salário mínimo e que o PS propõe o aumento desta remuneração para 900 euros, considerando “incrível” como é que Rui Rio é contra esta medida. “O PSD não quer o aumento do salário mínimo, das reformas e dos salários da administração pública”, disse, adiantando, por outro lado, que o PS quer um crescimento económico cujos resultados sejam distribuídos por todas as pessoas de forma justa.

“A Madeira tem de contribuir para um governo desta natureza, para não regressarmos ao passado e para garantirmos que os rendimentos são entregues às pessoas de forma justa, sobretudo às pessoas da Madeira”, sublinhou Carlos Pereira.

O candidato recordou ainda o trabalho dos deputados do PS-M na Assembleia da república, com “uma lista de conquistas muito boas para os madeirenses”, salientando que há um conjunto de matérias que só será possível resolver se o PS ganhar as eleições.