O presidente do Governo Regional confirmou a intenção de acabar com a testagem massiva generalizada assim que o número de casos de infectados com a Covid-19 comece a diminuir.

“Estamos inclinados, à medida que os casos forem reduzindo, diminuir a necessidade de testagem”, começou por assumir, com o argumento que os actuais “efeitos da pandemia são residuais em termos de saúde pública”. Como tal, a obrigatoriedade de testagem semanal vai ser reequacionada, confiante que a evolução dos casos na Madeira deverá estar a atingir “o pico” de contágios, e nesse sentido preparar o sistema para que “logo que começarem a diminuir, fazer essa alteração”, afirmou, à margem de visita a empresa do ramo imobiliário.

Albuquerque admite apenas que “determinada categoria de profissionais continuarão com os testes” regulares, e na restante população, “só para quem tiver sintomas”, confirma.

Esta nova alteração já a ser preconizada resulta no baixo número de casos de internamento hospitalar a inspirar cuidados intensivos.

“É fundamental e é decisivo é olharmos para os números de internamentos nos cuidados intensivos e esses continuam residuais, felizmente”, sublinhou.

Tendo por base este critério determinante, entende que para a generalidade da população, “dado o impacto diminuto desta variante na saúde pública, não faz muito sentido nós continuarmos a fazer esta testagem”, concluiu.