Madeira

Aquisição do Fortim do Faial pela Região custa 255,6 mil euros

Decisão formal de compra foi tomada no último Conselho de Governo Regional

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A compra, por parte da Região, do Fortim do Faial foi acordada com a família proprietária do imóvel pelo valor de 255,6 mil euros. Uma aquisição anunciada recentemente e confirmada pela resolução do Governo Regional, adoptada na reunião da quinta-feira da semana passada, dia 16 de Setembro.

O texto da decisão faz um pequeno historial da ligação da Região àquele imóvel. “A Resolução de Conselho de Governo n.º 560/96 de 16 de Maio, atribuiu ao mencionado imóvel a classificação de ‘Património de Valor Local’ (Interesse Municipal).”

No mesmo ano, 1996, “mediante autorização dos proprietários, o imóvel em referência foi objecto de obras de conservação e restauro, passando a constituir um espaço cultural, com sala de exposição permanente, resultante de uma parceria entre a antiga Secretaria Regional do Turismo e Cultura e a Câmara Municipal de Santana”.

O Governo Regional também entende que “o Fortim do Faial se traduz numa referência no roteiro histórico e cultural da freguesia do Faial, procurado por naturais da freguesia, madeirenses e turistas”, estando disponível para venda.

Acresce o facto de apresentar “sinais evidentes de degradação e falta de conservação”.

Estão, assim, entende o executivo regional, reunidas as condições para a aquisição por parte da Região.

Os formalismos da aquisição estão à responsabilidade de Rogério Gouveia, secretário regional das Finanças.

O imóvel conhecido como Fortim do Faial tem uma área de 1.030 metros quadrados.

No site oficial do Turismo da madeira, na Internet, é explicado: “O Fortim do Faial, construído no século XVIII é, desde 1996, Monumento de Valor Local.”

“Este monumento apresenta uma arquitetura recreativa e novecentista. O miradouro recria uma bateria militar, de planta semicircular, acompanhando o perfil da encosta onde se implanta, com paramento exterior, tendo os dois terços inferiores mais avançados e um capeamento em cantaria. Possui no terreiro uma pequena casa de apoio, de planta quadrangular, com características da arquitetura popular madeirense.”