Madeira

Líder regional na distribuição facturou 30 milhões de euros em 2019

J. Nelson Abreu tem 120 colaboradores e 4 mil clientes

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A empresa J. Nelson Abreu S.A., fundada há 50 anos com “talvez dois trabalhadores e um carro”, emprega actualmente 120 trabalhadores, tem cerca de 4 mil clientes e factura anualmente (2019) cerca de 30 milhões de euros.

A maior parte do volume de negócios na área de bens de consumo é assegurado através de marcas de dimensão internacional que a J. Nelson Abreu representa na Região.

A empresa que tem investido numa gestão moderna, tem uma frota de 70 viaturas, repartida entre viaturas de transporte de mercadorias e comerciais ligeiros. Este ano “aproveitando o subsídio do Governo para o efeito”, adquiriu 7 viaturas eléctricas, revelou Ramiro Abreu, o director financeiro.

Depois dos cerca de 30 milhões de euros facturados em 2019, em 2020 registou uma quebra de 24% na facturação, ficando-se pelos cerca de 23 milhões de euros, volume financeira que este ano, até à data, regista uma recuperação de 5% em relação ao último ano.

Apesar de ter enfrentado a “fase difícil para todas as empresas” devido aos efeitos da pandemia, Ramiro Abreu agradeceu os “apoios dos colaboradores”, em particular a “dedicação, empenho e alguns sacrifícios”.

Esta que é “uma das empresas icónicas da Madeira” recebeu hoje a visita do presidente do Governo Regional, Miguel Albuquerque, que se fez acompanhar do secretário regional da Economia, Rui Barreto.

Mais uma visita inserida no roteiro das empresas, que é também uma “forma de mostrar a importância do sector” que é a “base do desenvolvimento, do crescimento económico e da empregabilidade”, vincou Miguel Albuquerque. Que destacou o “volume de negócios muito substancial” e elogiou os “altos índices de competitividade” da empresa que “na distribuição é líder no mercado regional”, disse.

Ultrapassado o “período difícil” por causa da pandemia e das significativas quebras motivadas forte retracção na hotelaria e nas grandes áreas de restauração, o presidente do Governo destaca o “processo de recuperação económica” em curso, na expectativa “que tudo volte à normalidade”.