Madeira

Operação Escola Segura está de volta

Há décadas que as escolas da Madeira contam com esta operação.   Foto Arquivo/DR
Há décadas que as escolas da Madeira contam com esta operação.   Foto Arquivo/DR

A operação Escola Segura, levada a cabo pela PSP, volta para mais um início de ano lectivo, desta feita a 2021/2022, iniciativa que desde que iniciou, na década de 80, tem feito do "policiamento dedicado aos estabelecimentos de ensino", com o "desenvolvido ações proativas dedicadas à segurança de toda a comunidade escolar", uma das principais acções da Polícia de Segurança Pública.

Numa nota a dar conta de mais um ano lectivo em segurança nas escolas, o Superintendente-Chefe Luís Simões, salienta que "também neste início de ano letivo, de 14 de Setembro a 24 de Setembro de 2021, dedicaremos especial atenção à segurança dos estabelecimentos de ensino público, privado e cooperativos e do respetivo pessoal docente e não docente e todos os seus alunos".

Desta feita, no âmbito do Programa Escola Segura, explica que "a PSP dispõe de policias especificamente formados para concretizar o policiamento de proximidade em ambiente escolar e que têm efetuado um trabalho muito relevante, permitindo, entre outras vantagens, sinalizar e intervir precocemente em situações de violência doméstica e maus tratos a menores, mas também de bullying".

Mais, "para este ano letivo consideramos como desafios de particular relevo apoiar as escolas na consciencialização de todos os jovens para as regras de saúde pública ainda em vigor (nomeadamente sobre o uso de máscara), retomar gradualmente as ações de informação e sensibilização, e identificar o mais precocemente possível situações de cyberbullying que se tenham desenvolvido durante os confinamentos e que possam, agora, ser alvo de tentativa de transporte para o meio escolar", aponta.

Não obstante "o constrangimento decorrente da interação presencial no ano letivo transato, as equipas do Programa Escola Segura, no ano letivo de 2020/2021, a nível nacional, realizaram 5.510 ações de informação e sensibilização, sobre cerca de 3 dezenas de temáticas diferentes, complementadas com 13.700 contactos individuais", faz o balanço.

Além disso, diz o comandante regional Luís Simões, "identificamos como principais desafios para o presente ano letivo o retomar da interação social entre os jovens, seja em ambiente físico seja em digital (internet e redes sociais), e o desenvolvimento de competências sociais para melhor gerirem o sucesso e insucesso, seu e dos outros, e assim prevenir a ilusão e desilusão, a frustração e a baixa-autoestima, o abandono escolar e os comportamentos marginais".

Para tal, "a PSP sugere o uso do email [email protected] para denúncia de crimes em contexto escolar, esclarecimento de questões relacionadas com a segurança pública das escolas, agendamento de ações de sensibilização".

Para além deste valoroso trabalho, as equipas do Escola Segura estarão atentas à "prevenção de ilícitos criminais e contraordenacionais na comunidade escolar, e promoção da segurança no trajeto casa-escola-casa, fiscalização de trânsito e segurança rodoviária e fiscalização de estabelecimentos comerciais", assegura.

Ainda, "no campo da fiscalização específica de Trânsito e de Segurança Rodoviária a PSP estará particularmente atenta ao uso dos sistemas de retenção e segurança dos veículos de transporte coletivo de crianças (cintos de segurança e cadeirinhas) e principais fatores de risco rodoviário (excesso de velocidade, condução sob o efeito de álcool e estupefacientes, condução sem habilitação legal, desrespeito das passadeiras e da sinalização junto às escolas)", complementa.

A PSP incrementará também "ações de fiscalização direcionadas para os estabelecimentos comerciais, estabelecimentos de restauração e bebidas e de diversão noturna, no sentido de verificar o cumprimento da legislação sobre o controlo do risco pandémico ou a proibição de facultar, vender e colocar à disposição bebidas alcoólicas a menores, bem como a proibição, por parte de menores, em consumir bebidas alcoólicas em locais públicos", conclui.