Eleições Autárquicas Madeira

Paulo Cafôfo relembra conquistas do PS-M e diz que "mudança é irreversível" na Madeira

Presidente do partido falava no XXIII Congresso do PS, que decorre hoje e amanhã, na Portimão Arena

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O presidente do PS-M, Paulo Cafôfo, relembrou as conquistas do partido aquando das últimas eleições autárquicas, em 2013, e das eleições legislativas regionais, em 2019, estando certo que a "mudança é irreversível" na Região.

"Nós temos trilhado um caminho, não só em 2013, com a conquista do Funchal e de importantes câmaras, mas também em 2019 com a retirada da maioria absoluta do PSD e estou certo de que a mudança é irreversível na nossa Região", disse no XXIII Congresso do PS, que decorre hoje e amanhã, na Portimão Arena.

Paulo Câfofo garantiu que aquilo que semeou "está a dar frutos", pois pela primeira vez na história, o PS-M candidatou-se aos órgãos de todas as 54 freguesias" da Região, o que, no seu entender, "é importante para o crescimento do partido".

“É por isso que nós precisamos de continuar com este caminho, pois, há quatro décadas, a nossa Região é governada por um poder absolutista”, frisou.

O socialista mostrou-se satisfeito com a reeleição de António Costa a secretário-geral do PS com 94% dos votos, destacando a sua "coragem" e "tranquilidade" na gestão do país, nesta altura "difícil", que foram benéficas para a Região.

"Essa confiança foi fundamental para podermos ultrapassar este momento tão difícil e a Região Autónoma da Madeira beneficiou com a tua acção à frente do país em diversas matérias, com o lay-off e os empregos que foram salvaguardados, com a autorização de financiamento para o Governo Regional para suprir necessidades urgentes, com as vacinas que chegaram e não faltaram à nossa Região, mas também com a bazuca europeia em que a Região irá receber 5% das verbas que Portugal irá receber apesar de representar 2,5% da população total do nosso país", afirmou, sublinhando ainda ajuda do Estado para a construção do novo hospital da Madeira.

Cafôfo alertou ainda Costa para não confundir as "ofensas atordoadas" do Governo Regional com aquilo que é o "sentimento geral dos madeirenses e dos porto-santenses": "que estão com o PS e com António Costa como primeiro-ministro" de Portugal.