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Pandemia já matou pelo menos 4.451.888 pessoas em todo o mundo

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A pandemia de covid-19 matou, até hoje, pelo menos 4.451.888 pessoas no mundo desde o final de dezembro de 2019, segundo um levantamento realizado pela agência de notícias francesa AFP com base em fontes oficiais.

Mais de 213.100.070 casos de infeção foram oficialmente diagnosticados desde o início da pandemia.

Os números são baseados em relatórios diários das autoridades de saúde de cada país até às 11:00 em Lisboa, e excluem revisões posteriores de agências estatísticas, como ocorre na Rússia, Espanha e Reino Unido.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) estimou que, levando em consideração o excesso de mortalidade direta e indiretamente vinculado à covid-19, os resultados da pandemia podem ser duas a três vezes superiores aos registados oficialmente.

Na terça-feira, 10.798 novas mortes e 576.631 novos casos foram registados em todo o mundo.

Os países que registaram o maior número de novas mortes nos levantamentos mais recentes são o Vietname, com 1.122 mortes, a Indonésia (1.041) e México (940).

Os Estados Unidos são o país mais afetado em termos de mortes e casos, com 630.816 mortes para 38.075.085 casos, de acordo com o levantamento realizado pela universidade norte-americana Johns Hopkins.

Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil com 575.742 mortes e 20.614.866 casos, a Índia com 435.758 mortes (32.512.366 casos), o México com 254.466 mortes (3.249.878 casos) e o Peru com 197.944 mortes (2.143.691 casos).

Entre os países mais atingidos, o Peru é o que apresenta o maior número de mortes em relação à sua população, com 600 mortes por 100.000 habitantes, seguido pela Hungria (311), Bósnia-Herzegovina (297), República Checa (284), Macedónia do Norte (275) e Brasil (271).

A América Latina e o Caribe totalizaram hoje 1.425.912 mortes para 42.806.287 casos, a Europa 1.237.800 mortes (62.128.207 casos), a Ásia 761.711 mortes (49.045.256 casos), os Estados Unidos e Canadá 657.651 mortes (39.549.596 casos), a África 190.733 mortes (7.588.451 casos), o Médio Oriente 176.426 mortes (11.871.438 casos) e a Oceânia 1.655 mortes (110.836 casos).

Desde o início da pandemia, o número de testes realizados aumentou substancialmente e as técnicas de rastreio e despistagem melhoraram, levando a um aumento no número dos contágios declarados.

O número de casos diagnosticados, no entanto, reflete apenas uma fração do total real dos contágios, com uma proporção significativa dos casos menos graves ou assintomáticos não detetados.