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Norte-americanos vacinados podem deixar de usar máscara em ambientes fechados

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Os norte-americanos vacinados com as duas doses contra a covid-19 podem deixar de utilizar máscara em ambientes fechados, anunciaram hoje as autoridades sanitárias dos Estados Unidos ao anunciarem uma atualização nas suas recomendações.

"Qualquer pessoa que esteja totalmente vacinada pode participar em atividades internas e externas, grandes ou pequenas, sem usar máscara ou respeitar o distanciamento físico", disse Rochelle Walensky, diretora do Centro de Prevenção e Controle de Doenças (CDC), a principal agência federal de saúde pública. 

O CDC, no entanto, recomenda que as pessoas vacinadas continuem a usar máscara nos transportes (aviões, autocarros ou comboios), bem como nos aeroportos e estações ferroviárias.

Atualmente, cerca de 35% da população americana, ou mais de 117 milhões de pessoas, receberam as doses necessárias da vacina (a vacina da Johnson & Johnson é administrada numa única inoculação, enquanto as da Pfizer e da Moderna em duas).

"Todos nós esperamos muito tempo por este momento, pelo momento em que poderíamos encontrar uma aparência de normalidade", referiu Rochelle Walensky.

A decisão foi tomada à luz de estudos científicos que mostraram que as vacinas também eram eficazes contra infeções assintomáticas e variantes circulantes, explicou a diretora do CDC, destacando que as poucas pessoas que adoeceram, apesar de terem sido vacinadas, eram ainda menos contagiosas.

Os Estados Unidos são o país mais afetado tanto pelo número de óbitos como pelo número de casos, com 583.685 mortos e 32.814.946 infeções, de acordo com a contagem da Universidade Johns Hopkins.

A seguir aos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil, com 428.034 mortos e 15.359.397 casos, a Índia, com 258.317 mortos (23.703.655 casos), o México, com 219.590 mortos (2.371.483 casos) e o Reino Unido, com 127.640 óbitos (4.441.975 casos).

A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 3.333.603 mortos no mundo, resultantes de mais de 160,3 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.