Madeira

Regiões como a Madeira ou os Açores carecem de "financiamento e programas próprios" por parte da UE

Quem o diz é a eurodeputada Cláudia Monteiro de Aguiar

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A Comissão dos Transportes e Turismo aprovou, esta semana, o parecer intitulado 'Programa geral de acção da União para 2030 em matéria de ambiente'.

O objectivo deste programa - do qual a eurodeputada Cláudia Monteiro de Aguiar foi a relatora responsável do Grupo popular Europeu - é a tomada de medidas adicionais para proteger e restaurar a biodiversidade, reduzir a poluição e combater as alterações climáticas.

A eurodeputada do PSD apresentou um conjunto de alterações para assegurar, por um lado, "a inclusão da indústria do turismo e viagens em linha com os standards sustentáveis internacionais da Organização Mundial do Turismo", e por outro, a "garantia de que as especificidades das regiões europeias, em particular das regiões ultraperiféricas, terão um tratamento diferenciado", na elaboração dos programas de acção em matéria ambiental.

Segundo Cláudia Monteiro de Aguiar, a aplicação prática do quadro geral do pacto ecológico com o objectivo da neutralidade climática em 2050 "não deve ser elaborada a "regra e esquadro”, reforçando a necessidade de haver, nesta matéria, “equilíbrio e coerência com a diversidade das características dos Estados-membros e com o peso que as diferentes indústrias têm nas suas economias”.

Regiões como a Madeira e os Açores carecem de "financiamento e programas próprios, apoio técnico e monitorização do progresso" por parta da União Europeia, “atendendo aos seus constrangimentos e especificidades", sustentou.

Segundo frisa a eurodeputada, “a introdução destas alterações vai no sentido de não deixar nenhuma região para trás”.