Coronavírus Madeira

Governo da Madeira investe mais de 6 milhões em oxigénio medicinal

O contrato, válido por três anos, visa repor o stock nos taques de gases medicinais do hospital Dr. Nélio Mendonça, no Funchal.
O contrato, válido por três anos, visa repor o stock nos taques de gases medicinais do hospital Dr. Nélio Mendonça, no Funchal., ASPRESS

O Governo Regional vai investir mais de 6 milhões de euros na compra de gases medicinais e no aluguer de contadores de oxigénio medicinal para o Serviço de Saúde da Madeira (SESARAM), numa altura em que o tratamento à Covid-19 exige maior disponibilidade deste tipo de meios ao nível do internamento hospitalar.

A decisão foi publicada no Jornal Oficial da Região, esta segunda-feira, pela Vice-presidência do Governo Regional e dos Assuntos Parlamentares e pela Secretaria Regional de Saúde e Protecção Civil.

A Portaria n.º 21/2021 autoriza a distribuição dos encargos orçamentais relativos à aquisição de gases medicinais e aluguer de contadores de oxigénio medicinal para o SESARAM, EPERAM, para o período de 1 ano, com possibilidade de renovar-se por idênticos períodos até ao limite máximo de 3 anos de vigência, com o preço base global de 6.142.243,20 euros.

Os encargos orçamentais relativos à aquisição foram escalonados por três anos, sendo 1.194.325 euros pagos no decorrer desde ano, 2.047.414 euros no ano económico de 2022, 2.047.414 em 2023 e os restantes 853.089 em 2024.

Já em 2017, o Governo da Madeira adquiriu gases medicinais tendo na altura pago cerca de 1,8 milhões de euros para o fornecimento destes equipamentos por três anos, ou seja, até 2020.

Os gases medicinais foram notícia na última semana, devido a uma alegada ruptura de stock que, soube-se depois, se deveu a uma sobrecarga na rede de oxigénio que serve os doentes Covid-19 no Hospital Amadora-Sintra.

Fontes do hospital explicaram que o problema resultou de uma flutuação de débito de oxigénio e que por esse motivo 48 doentes tiveram de ser transferidos para vários hospitais da região de Lisboa e Vale do Tejo, a par de 20 ventiladores de forma não invasiva.

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