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Aliança concorre em sete círculos e presidente do partido lidera lista por Lisboa

Jorge Nuno Sá encabeça a lista por Lisboa. Foto DR
Jorge Nuno Sá encabeça a lista por Lisboa. Foto DR

O partido Aliança vai concorrer às eleições legislativas de 30 de janeiro em sete círculos eleitorais, cinco em Portugal Continental e nos dois da emigração, e o presidente, Jorge Nuno Sá, encabeça a lista por Lisboa.

Em comunicado, o partido dá conta de que, entre efetivos e suplentes nas listas, concorrem 161 candidatos às legislativas antecipadas. O presidente da Direção Política Nacional da Aliança, que é também o presidente do partido, encabeça a lista pelo distrito de Lisboa. Nas autárquicas de outubro, Jorge Nuno Sá foi eleito deputado na Assembleia Municipal de Lisboa.

João Bola (Porto), Carlos Vaz (Braga), João Afonso (Coimbra) e Alberto Ribeiro (Castelo Branco) são os restantes cabeças de lista nos círculos de Portugal Continental.

Ossanda Liber, candidata do partido à Câmara de Lisboa nas autárquicas, encabeça as listas da Aliança pelo círculo da Europa, enquanto Luiz Guerreiro Lopes vai disputar os lugares no círculo Fora da Europa.

Na mesma nota, o presidente da Aliança referiu-se à possibilidade de uma coligação pré-eleitoral com o CDS-PP, afirmando que esteve em cima da mesa.

De acordo com o Observador, publicada na segunda-feira, o presidente democrata-cristão, Francisco Rodrigues dos Santos, esteve em conversações com vista à criação de uma coligação com o PPM, MPT e Aliança.

O líder da Aliança confirmou que houve conversações para a criação de uma coligação, mas disse que os elementos do partido rejeitam a eleições "como muletas de um partido que vive o presente à sombra do que eleitoralmente valeu no passado, mas que hoje não passa de uma memória".

A Aliança, prosseguiu, queria construir uma "parceria que contribuísse" para retirar o PS do Governo, mas o CDS procurou "à sua volta partidos que lhe servissem de ventilação assistida".

Em 2019, na primeira vez em que o partido se apresentou a eleições legislativas, a Aliança alcançou 40.487 votos, ou seja, 0,77% do total de 5.251.064 votantes, falhando a eleição de um deputado, de acordo com a informação disponibilizada pelo Ministério da Administração Interna.

Na altura era presidente do partido o antigo primeiro-ministro Pedro Santana Lopes, que é também um dos fundadores da Aliança.