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Governo apela à vacinação e à contenção de contactos no início do ano

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O Governo apelou hoje a uma "contenção de contactos" e restrição de interação social na semana após o período festivo, pedindo a todas as pessoas elegíveis para a terceira dose que agendem a sua vacina contra a covid-19.

"Quando me pergunta o que é que deve ser feito na semana de contenção, esta é uma semana de contenção de contactos. Para isso não existem aulas presenciais, o teletrabalho é obrigatório, as discotecas e os bares estão fechados e todos nós, no âmbito das nossas vidas, devemos tomar medidas que conduzam à redução de contactos. É por isso que a medida se chama de contenção desses contactos", respondeu a ministra de Estado e da Presidência, Mariana Vieira da Silva, no briefing do Conselho de Ministros de hoje.

De acordo com a ministra, "não faz sentido estar a assumir que essa é uma semana de maior interação social".

"Essa é que é a mensagem mais importante: as medidas que tomamos são para criar condições para que cada pessoa, individualmente, possa fazer essa contenção de contactos", apelou.

Outros dos apelos deixados por Mariana Vieira da Silva foi em relação à vacinação contra a covid-19, "um contributo muito importante" no combate à pandemia.

"Eu queria chamar a atenção para o facto de, nas últimas semanas, ter sido possível vacinar mais de cerca de 72 mil pessoas por dia e isto significa que temos que manter este nível, temos que poder acelerar e os portugueses e os portugueses devem acreditar, porque isso está demonstrado pelos números que temos, que a vacinação é uma resposta importante, nomeadamente esta terceira dose", defendeu.

Portanto, a ministra de Estado pediu que "todos aqueles que são elegíveis para esta terceira dose devem procurar agendar a sua vacina, devem responder aos contactos dos serviços centrais e também dos serviços locais".

"A vacinação é a melhor resposta que temos neste momento", enfatizou.

Portugal regista hoje mais 19 mortes associadas à covid-19, mais 5.137 infeções com o coronavírus SARS-CoV-2 e um ligeiro aumento dos internamentos em cuidados intensivos, indicou a Direção-Geral da Saúde (DGS).

O boletim epidemiológico diário da DGS contabiliza hoje 952 pessoas internadas, menos 15 do que na quarta-feira, das quais 158 estão em unidades de cuidados intensivos, mais oito nas últimas 24 horas.