Tanto do ponto de vista pessoal quanto profissional e partidário, a nossa capacidade de adaptação tem sido posta à prova, a vários níveis, ao longo dos últimos tempos. Uma adaptação que exige responsabilidade e bom senso e que obriga, acima de tudo, à tomada de decisões nem sempre fáceis ou consensuais, mas, certamente, assumidas em prol do bem comum. A favor do interesse superior dos Madeirenses que nos move e que é a razão maior de toda e qualquer escolha que afirmamos, enquanto Partido.

Vem isto a propósito do nosso tão esperado Jantar de Natal que, face à mais recente evolução da pandemia e numa lógica preventiva, acabou por ser cancelado, numa decisão também tomada à luz do número de participantes, cerca de 1.000 Militantes que seriam esperados no evento. Militantes que são a alma e a força deste Partido e com os quais teríamos a maior honra de estar, sobretudo para assinalarmos, conjuntamente, mais um ano que foi de intenso trabalho e de resultados extremamente positivos para o PSD/Madeira, apenas alcançados graças ao contributo de todos.

Resta-nos olhar em frente e assumir, com responsabilidade e esperança, os tempos que se avizinham, na certeza de que, mais uma vez, fomos exemplo. Aliás, um exemplo que seria de esperar a um Partido que, estando na governação regional, exige aos outros, mas é, também, o primeiro a cumprir.

Fomos e somos exemplo e é também por isso que, depois da vitória alcançada nas Eleições Autárquicas – a quarta vitória consecutiva alcançada nos últimos dois anos, continuamos unidos, confiantes e mobilizados para superar, com sucesso, as próximas batalhas e desafios políticos que teremos, já em breve, pela frente.

Estivemos unidos no nosso Conselho Regional, continuamos unidos nos contactos com as bases que temos vindo e que continuamos a desenvolver um pouco por toda a Região e estaremos sempre unidos naquilo que efetivamente nos distingue dos demais: o melhor para a Madeira e para todos os Madeirenses.

Não me canso de afirmar que se estivermos unidos e mobilizados, se soubermos somar em vez de dividir, se apostarmos na nossa unidade contra a Esquerda e se colocarmos a defesa e o interesse superior da Madeira acima de quaisquer outros interesses, superamos todos os desafios e vencemos qualquer eleição. E quando vencemos, cumprimos, ao garantirmos que a Região fica em primeiro. Até porque é por demais evidente que se não formos nós, PSD/M, a defender a Região e a reivindicar aquilo a que temos direito, mais ninguém defende ou reivindica.

Tem de ser esse o espírito, a postura. É na unidade que encontramos a nossa maior força, unidade para a qual todos temos o dever e a obrigação de contribuir, sabendo reforçar, em convergência e equilíbrio, a nossa maior capacidade para enfrentar os nossos verdadeiros adversários políticos. Os inimigos da Região, aqueles que não respeitam a Madeira e que não cumprem com a sua palavra, mas, também, aqueles que preferem ser agachados e submissos a um poder Central que já deu provas de estar muito aquém das suas responsabilidades e que, ao longo dos últimos seis anos, nada fez do que lhe competia a favor da nossa população.

Findo o processo de eleição do Líder Nacional do nosso Partido, é tempo de reforçar a nossa união e a nossa mobilização contra este estado de coisas, contra a vergonha descarada que tem sido a governação do Estado para com a Região.

Ainda vamos a tempo de recuperar dos graves prejuízos e das lamentáveis injustiças de que temos sido alvo e não tenhamos dúvidas de que a Madeira tem todas as condições não só para vencer as Legislativas Nacionais de janeiro como, também, para reforçar a sua representação na Assembleia da República, dando mais força à luta que nos move em prol da defesa dos Madeirenses.

Temos um compromisso que diariamente honramos com a Madeira e o Porto Santo. E que continuaremos a honrar, também nas próximas Eleições, exigindo – tal como desde a primeira hora – que o Líder Nacional eleito também assuma esse compromisso connosco e defenda as nossas preocupações, sabendo acautelar, no seu Programa Eleitoral, aquelas que são as nossas legítimas reivindicações. Apenas assim, insisto, é que teremos força para combater a discriminação, a falta de competência e de liderança que carateriza o Governo da República, estando juntos e devidamente concertados em mais esta luta.

Com responsabilidade, união e compromisso, olhemos em frente, sabendo assumir o caminho que queremos seguir, juntos, em prol da nossa terra