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Saiba o que é notícia hoje

Portugal está em estado de alerta

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Portugal continental está desde as 00:00 de hoje em situação de alerta face à previsão de "um significativo agravamento do risco de incêndio rural".

O Ministério da Administração Interna especifica que a situação de alerta se prolonga até às 23:59 de sexta-feira em todo o território de Portugal continental.

A declaração surge na sequência da ativação do estado de alerta especial de nível vermelho para os distritos de Bragança, Guarda, Vila Real, Beja, Castelo Branco, Faro e Viseu.

Os distritos de Aveiro, Braga, Coimbra, Évora, Leiria, Portalegre, Porto, Santarém e Viana do Castelo estarão em estado de alerta especial de nível laranja e Lisboa e Setúbal com nível amarelo.

As previsões do Instituto Português do Mar e da Atmosfera apontam para o risco de incêndio máximo e muito elevado na maioria dos concelhos do continente durante os próximos dias.

A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) lançou por sua vez um aviso à população sobre o risco muito elevado de incêndios nos próximos dois dias.

A Proteção Civil afirma que há risco máximo/muito elevado de incêndios no Algarve, na região do Vale do Tejo e nas regiões Centro e Norte, com agravamento na quinta-feira no interior Norte e Centro e no Algarve/baixo Alentejo.

Hoje, também é notícia:

CULTURA

A peça "O Burguês Fidalgo", que se estreia hoje, assinala o arranque da temporada dos espaços do Teatro Nacional São João, no Porto, e transporta a clássica comédia-balé de Molière para a atualidade, assim como a crítica social.

A convite do Teatro Nacional São João, a companhia Palmilha Dentada vai assinalar, no Teatro Carlos Alberto, no Porto, o arranque da temporada 2020/2021, a partir da obra de Molière, escrita em 1670.

Resultado de uma coprodução do São João e do Teatro da Palmilha Dentada, "O Burguês Fidalgo" fica em cena até ao dia 20 de agosto, custando o bilhete 10 euros.

Sessões 'online' e um 'drive-in' são as novidades da oitava edição do Periferias -- Festival Internacional de Cinema de Marvão e Valencia de Alcántara (Espanha), que se realiza a partir de hoje e até terça-feira.

O festival, que abre com o filme "O que arde", do realizador galego Oliver Laxe, conta com uma programação de cerca de 20 películas, que serão apresentadas numa dezena de locais nas localidades portuguesas de Marvão, Santo António das Areias, Beirã, Ammaia, Olhos de Água e Fronteira de Galegos e nas espanholas de Carbajo, Zarza La Mayor, Cedillo e Malpartida de Cáceres.

O festival vai decorrer numa "versão mais condensada", em resultado das "exigências colocadas pela atual situação de saúde pública" e contará com uma sessão em 'drive-in', na sexta-feira, em Carbajo (Espanha), e algumas propostas de cinema 'online'.

INTERNACIONAL

As forças da oposição ao Presidente da Bielorrússia, Aleksander Lukashenko, convocaram para hoje em Minsk uma manifestação, a três dias das presidenciais agendadas para domingo.

Três dos principais rivais de Lukashenko foram afastados por via judicial ou administrativa do escrutínio de domingo, e dois deles estão na prisão.

Estas drásticas decisões originaram uma inédita mobilização da oposição no país, com numerosas ações de protesto e centenas de detidos, em particular na capital, Minsk, mas que também ocorreram em outras grandes cidades, incluindo Gomel, Vitebsk y Moguiliov.

Com o afastamento compulsivo destes três potenciais candidatos, Lukashenko terá como principal rival no escrutínio de domingo Svetlana Tijanovskaya, a mulher de Serguei Tikhanovski, uma professora de inglês de 37 anos, desconhecida do público ainda há pouco meses, que conseguiu recolher as 100.000 assinaturas necessárias.

Svetlana Tijanovskaya aliou-se a duas outras mulheres, Veronika Tsepkalo, casada com o opositor no exílio, e a Maria Kolesnikova, diretora de campanha de Viktor Babaryko. Em 30 de julho, dezenas de milhares de pessoas participaram em Minsk numa concentração de apoio à principal candidata da oposição e num raro desafio a Lukashenko, no poder há 26 anos.

LUSOFONIA

As negociações sobre a construção de uma megabarragem pela Etiópia no rio Nilo Azul são retomadas hoje, após uma reunião conjunta com Etiópia e Sudão mediada pela União Africana (UA).

"Os ministros concordaram realizar, em 04 e 05 de agosto, comités técnicos e jurídicos para abordar as questões controversas (...) e apresentar as conclusões numa reunião ministerial em 06 de agosto", afirmou o Ministério egípcio numa declaração citada pela agência France-Presse..

A Grande Barragem do Renascimento Etíope (GERD, na sigla inglesa), construída pela Etiópia sobre o Nilo Azul -- que origina o rio Nilo ao confluir com os rios Nilo Branco e Atbara -- tem sido uma fonte de tensões entre os três países durante quase uma década.

Sudão e Egito temem que a construção do projeto, avaliado em mais de 4 mil milhões de dólares (mais de 3,5 mil milhões de euros) e que vai permitir à Etiópia gerar 6.000 megawatts de eletricidade, coloque o caudal do rio Nilo sob o controlo da administração etíope.