Madeira

Desemprego em Julho cresceu ligeiramente na Madeira para 18.326 pessoas

Aumento de 1,4% face ao mês anterior e de 22,4% face a Julho de 2019

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Foto Shutterstock

O número de desempregados na Madeira aumentou em Julho para 18.326 pessoas que pediam trabalho no Instituto de Emprego (IEM), números que apontam para um crescimento de 1,4% face ao mês de Junho e de mais 22,4% em relação ao mesmo mês do ano passado.

Significa que ao quarto mês e meio de impacto da pandemia da covid-19, os reflexos desta disrupção na vida de todos nós, mas sobretudo de quem perde o seu posto de trabalho, ainda não é tão acentuado como se prevê, provavelmente muito por culpa de ainda haver muita gente em regime de lay-off, mas também porque parte da economia voltou a funcionar.

Desse modo, no mês passado regista-se uma aumento de apenas 253 pessoas desempregadas no final face ao mês anterior, apesar de ao longo de Julho se terem inscrito mais 1.476 novos desempregados (aumento de 160 face a Junho, ou +12,2%). Comparativamente a Julho de 2019, há mais 3.355 desempregados, o que comparativamente ao período homólogo são mais 320 novos desempregados (+27,7%).

As ofertas de trabalho que ainda existiam no final mês foram 266, mais 13,7% do que as 234 do mês anterior mas menos 29,4% do que há um ano (377), embora tenham dado entrada 172, mais 70,3% do que em Junho (101) mas menos 27,4% do que em Julho de 2019 (237).

Os dados divulgados esta manhã pelo Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) comparam com as das outras regiões do país, que ascendeu no total a 407.302 desempregados (+0,2% face a Junho e +37% face a Julho de 2019). O maior aumento mensal deu-se em Lisboa e Vale do Tejo (+2,5%), pelo que logo a seguir vem a Madeira (como apontado foi de +1,4%), enquanto o Algarve teve o maior recuo (-12,6%). face ao período homólogo, tirando o caso particular dos Açores (-1,4%), todas as outras regiões registaram aumentos significativos, o menor dos quais a Madeira (os já referidos +22,4%), enquanto é no Algarve que se assiste ao aumento exponencial, +216,1%.

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