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Sindicalista diz que saiu da Venezuela por denunciar perseguição política

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O sindicalista venezuelano Iván Freites, anunciou que abandonou o país depois de ter denunciado, nas últimas semanas, que era vítima de perseguição política por parte do regime do Presidente Nicolás Maduro.

"A perseguição e o ataque do regime de Nicolás Maduro e de Tareck El Aissami (ministro do Petróleo) contra os trabalhadores petrolíferos e as suas famílias obrigaram-me a sair da Venezuela com a minha família", explica numa mensagem publicado na rede social Twitter.

Iván Freites, secretário do Sindicato de Trabalhadores Petrolíferos e de Gás do Estado de Falcón (centro do país) e da Federação Unitária de Trabalhadores Petrolíferos da Venezuela (Futpv), disse que se encontra na capital colombiana, Bogotá, onde assume que vai participar na derrota da "ditadura assassina e saqueadora da Venezuela".

O sindicalista denunciou ainda que foram detidos vários camaradas seus, entre eles os trabalhadores petrolíferos Bartolo Guerra, Guillermo Zárraga e Eudis Girot e acusa o Governo venezuelano de "pretender neutralizar o movimento sindical do petróleo" com as detenções.

Iván Freites é conhecido por divulgar informações sobre as atividades da empresa estatal Petróleos da Venezuela (PDVSA), tendo advertido várias vezes que o país não estava a produzir gasolina, um produto atualmente escasso no mercado venezuelano.

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