Madeira

Olavo Câmara quer voos para a Venezuela e África do Sul com escala na Madeira

Deputado socialista quis igualmente saber se o Ministério dos Negócios Estrangeiros tem acompanhado o aumento da violência contra portugueses na África do Sul

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Olavo Câmara, deputado do Partido Socialista da Madeira à Assembleia da República, questionou, esta quarta-feira, o ministro dos Negócios Estrangeiros acerca da retoma dos voos da TAP para a Venezuela e para a África do Sul, países com as maiores comunidades de emigrantes portugueses, em particular madeirenses.

Durante a audição a Augusto Santos Silva, inserida no âmbito da discussão na especialidade do Orçamento do Estado, Olavo Câmara recordou que recentemente foi anunciada a retoma destas ligações, dando conta do facto de, no caso da África do Sul, a mesma já não se realizar desde 2011 e de, no caso da Venezuela, o Governo daquele país ter erradamente suspendido os voos. "Importa saber se, tanto num caso como no outro, já existem certezas em relação às datas para o início das operações", referiu.

Por outro lado, tendo em conta que as comunidades emigrantes têm uma grande expressão de madeirenses, Olavo Câmara questionou se existe intenção da TAP de criar condições para que os voos da Venezuela e África do Sul façam escala na Madeira, como já aconteceu no passado.

O deputado socialista quis igualmente saber se o Ministério dos Negócios Estrangeiros tem acompanhado o aumento da violência contra portugueses na África do Sul e se existe sensibilização junto do governo daquele país no sentido de criar mais condições de segurança para as nossas comunidades ali radicadas.

Outro assunto abordado por Olavo Câmara foi o programa Regressar, ummecanismo de incentivo ao regresso dos emigrantes criado pelo governo do PS, mas que, criticou, não foi adaptado à Madeira pelo Governo Regional.

"Mais uma vez, vemos uma excelente medida nacional que, depois, o Governo Regional ou os institutos regionais não adaptam e não aplicam, prejudicando os madeirenses, neste caso os nossos emigrantes que querem regressar à Região", constatou o parlamentar, questionando o ministro se houve contactos ou sensibilização junto do Executivo madeirense ou do Instituto de Emprego no sentido de replicar esta medida na Região.

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