Madeira

Conselho Municipal para a Igualdade reflecte preocupação de Santa Cruz com esta temática

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A Câmara Municipal de Santa Cruz assinalou, hoje, o Dia Municipal para a Igualdade, sob o mote 'Dia Municipal para a Igualdade – do diagnóstico à acção'. O presidente da Câmara Municipal frisou a importância deste tema, que até motivou a criação do Conselho Municipal para a Igualdade, liderado pela professora Júlia Caré.

A iniciativa desta quinta-feira, que contou com a presença de Teresa Carvalho, responsável pelo Departamento de Apoio à Família, Infância e Juventude do Instituto de Segurança Social da Madeira, Elisa Seixas, licenciada em Filosofia e Mestre em Estudos sobre as Mulheres, e de Isabel Rosinha ,em representação de Sandra Ribeiro, Presidente da Comissão para a Cidadania e a Igualdade de Género, teve por objetivo refletir sobre as questões da igualdade de género no concelho de Santa Cruz, através de um Diagnóstico Social Pela Igualdade de Género no concelho, elaborado e apresentado pela equipa da UMAR Madeira.

“Não sendo a Igualdade uma atribuição directa dos municípios, entendo que a validade e importância da questão deve envolver a sociedade no seu todo, não podendo as autarquias ficar de fora deste envolvimento pelo seu grau de proximidade às populações”, realçou Filipe Sousa, sublinhando que a missão do Conselho Municipal para a Igualdade é mais um contributo para o programa social da autarquia, “que tem por base a solução de toda e qualquer desigualdade e a construção de uma política mais justa nos seus objectivos e concretizações".

Élia Ascensão defendeu que é também missão dos municípios “contribuir para o desenvolvimento de uma cultura de direitos humanos, igualdade entre homens e mulheres, rapazes e raparigas, não discriminação e não-violência, maior participação dos homens na esfera privada, ao nível do trabalho de cuidado e doméstico”. E isto, disse, “é tão mais necessário quando os números revelam ainda uma realidade muito preocupante quanto às desigualdades na participação e estatuto no mercado de trabalho, nos rendimentos e na feminização da precariedade e da pobreza, nos processos de tomada de decisão, na participação cívica e política, nas opções educativas e profissionais, na violência contra as mulheres na esfera pública e privada, na maior exposição das raparigas e mulheres ao tráfico para fins de exploração sexual”.

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