Madeira

Há 16 anos, Alberto João Jardim mandava depositar terra nos mares da Madeira

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Numa altura em que muito se fala nas questões ambientais, a Madeira já era notícia, pelos piores motivos, a 27 de Setembro de 2003.

Quando as obras proliferavam um pouco por toda a ilha, o azul do oceano estava pintado de castanho em locais como Calheta, São Vicente, Seixal, Faial, Porto da Cruz e Machico.

“Que se lixem” os que não gostam. Foi assim que reagiu um pouco preocupado Alberto João Jardim quando questionado sobre esta matéria ambiental, que contrariou, à época, o próprio Plano Regional da Política de Ambiente elaborado pelo Governo. Aliás, os membros que compunham o Governo da altura nem quiseram comentar as afirmações de Alberto João Jardim.

Criação de politécnico na Madeira

Outra das chamadas à primeira capa da referida edição lançada há 16 anos dava conta que o reitor da Universida da Madeira (UMa) admitia a criação de um Instituto Politécnico, sendo que na área do Ensino Superior os estudantes madeirenses continuavam a preferir prosseguir os seus estudos no Funchal, Lisboa e Porto.

Pilar cedeu na Calheta

Entretanto, nas obras que decorriam na via expresso entre Estreito da Calheta e Prazeres um pilar cedeu. Tudo indica que foi um erro humano que esteve na origem da cedência, isto já depois da ponte estar quase toda armada. O afundamento de uma das colunas de sustentação, obrigou a que toda a armação fosse retirada.

Segundo o que o DIÁRIO apurou junto de alguns técnicos da área, o facto de a coluna ter sido construída em terreno mole, levou a que a terra cedesse com o peso e, consequentemente, ao desabar do pilar.