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Canadá vai legalizar 500 trabalhadores da construção em situação indocumentada

O Governo canadiano calcula que existam mais de 480 mil portugueses e lusodescendentes no país

FOTO Reuters
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O Governo do Canadá lançou hoje uma nova iniciativa temporária que vai abrir caminho à legalização de cerca de 500 trabalhadores indocumentados na Grande Área de Toronto, “atribuindo-lhes a residência permanente”, anunciou o executivo.

“Esses trabalhadores (sem estatuto legal) vieram para o Canadá e contribuíram para o crescimento da economia do país e correntemente estão limitados para regularizar o seu estatuto”, refere um comunicado.

Segundo o documentado publicado esta sexta-feira na página do Ministério da Imigração do Canadá, alguns trabalhadores que chegaram ao Canadá com um visto válido de residência permanente “actualmente encontram-se numa situação indocumentada”.

“Esses trabalhadores têm contribuído para colmatar as lacunas laborais no sector da construção, contribuindo ainda para a economia das suas comunidades. Sem um estatuto legal, esses trabalhadores vivem no medo, encontrando-se num estado vulnerável”, pode ler-se.

A Política Pública Temporária para Trabalhadores da Construção na Grande Área de Toronto”, como é denominada a iniciativa, “responde ao recente relatório parlamentar” de lacunas laborais no sector da construção.

Numa primeira fase, os potenciais candidatos terão que se identificar ao Congresso Canadiano do Trabalho (CLC, sigla em inglês), uma organização nacional de trabalho com muitos associados da construção localizados na Grande Área de Toronto.

Os responsáveis do CLC vão então determinar os potenciais candidatos elegíveis, servindo como referência para o Ministério de Imigração do Canadá.

Os parceiros e conjugues dos candidatos também podem ser incluídos na candidatura para residência permanente.

O Ministério de Imigração do Canadá, a partir do dia 22 de Julho, vai facultar mais detalhes através do seu site na internet (www.canada.ca).

O Governo canadiano calcula que existam mais de 480 mil portugueses e lusodescendentes no país.