O Tacho!
“Dizes-me com quem andas e eu te direi se vou contigo”. Emprego muito bem pago, mas pouco ou nada trabalhoso. Expressão aplicada na política de forma comum, na verdade espelha uma realidade, que se relaciona, com personalidades fracas, tipo oportunistas e malandros, onde os princípios que valem, são ditados pela supremacia do “eu”. O consciente coletivo, totalmente desprezado, impera o egocentrismo e a cultura da personalidade, “a minha imagem”: vale tudo.Já dizia alguém que muito me ensinou, “não consideres um amigo, como tal; espera até um dia precisares de trabalhar com ele”. Sabias palavras.Ora quem gosta de participar na vida da sua comunidade, não se livra, de “fazer politica”, não tem forçosamente de ser “um politico de carreira”, carreira, que nem se pode considerar, já que o futuro é efémero, a vida politica curta e quase que são obrigados a dar uma carreira no sentido de “fazer fortuna”; logo talvez, os posicionamentos que se conhecem dos políticos, na defesa de “um rápido pé-de-meia”, obterem, alguns por vias legais, legislativas, “têm a faca e o queijo na mão”, outras vezes por caminhos e atalhos, de saco-azul na mão recolhendo proveitos e favores vendidos: aqui vence o ajuste direto.A analise de pessoas em redes sociais, vale o que vale, “zero”, nas redes sociais, não se conhece ninguém, e se conhece, tem de conviver em grupo. Muitas vezes, manipulados por perfis, retirados de um qualquer cemitério virtual, aqui os mortos falam, ou perfis falsos, de falsos amigos, que querem envenenar a opinião politica, ao levar à rutura emocional, as personalidades mais fracas, em especial as que já perderam o seu “firewall” natural, logo as tais doenças ligadas ao uso excessivo da Internet, queimam o juízo de candidatos a políticos, fraquinhos e obcecados pelo tacho, um catalisador, que os fazem arder com mais força, intoxicando tudo e todos sua volta: felizmente estou vacinado.A verdade é que é divertido, estar na politica, mas também, é muito perigosa essa atividade, o individuo tem de ter cuidado, não utilizar, nem se deixar ser usado, no entanto, alguns que julgam estar a usar, sim estão a ser utilizados, porque merecem, e porque demonstraram, “não falar verdade” e defender objetivos muito claros, de conquista de um tacho: bastou analisar o seu comportamento.A melhor que ouvi até hoje foi esta, depois das coisas, azedarem, “perdi a confiança em vós, a partir de agora vamos nos tratar pelos títulos”. Como é natural, a reação foi de gargalhada, pensei, serei “Barão” , como o de Itararé, o tal gaúcho Aparício Torelly; um dos inventores do contra-politicamente correto”.Nada tenho de provar a ninguém, apenas me confesso a quem jurei fidelidade e com a qual fundei uma família, e na política sim sou como o “Barão de Itararé”, que nunca foi Barão. Deixo aqui três das suas citações pois não só de “Churchill”, se alimenta a politica regional, prefiro o Barão é do povo, gaúcho, brasileiro, logo geneticamente talvez um simpatizante; vejam o que ele citou dos políticos: “A moral dos políticos é como elevador: sobe e desce. Mas em geral enguiça por falta de energia, ou então não funciona definitivamente, deixando desesperados os infelizes que confiam nele”; “O voto deve ser rigorosamente secreto. Só assim, afinal, o eleitor não terá vergonha de votar no seu candidato.
J. Edgar Marques da Silva