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UE “seriamente preocupada” com agravamento da situação

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A União Europeia (UE) manifestou hoje “séria preocupação” com o agravamento da situação política e humanitária na Venezuela, condenando as acções tomadas contra membros da oposição ao regime de Nicolás Maduro.

“A UE sublinha a sua séria preocupação com a deterioração da situação política e humanitária na Venezuela”, segundo um comunicado da chefe da diplomacia europeia, Federica Mogherini.

“As ações continuadas contra membros da Assembleia Nacional, incluindo detenções arbitrárias e levantamento de imunidade parlamentar, estão a comprometer o trabalho Constitucional” do parlamento.

A Alta-representante da UE para a Política Extrema salientou também que “a dramática situação humanitária que tem levado a um êxodo massivo de venezuelanos também alerta para a urgência de uma solução política para a crise, com a realização de eleições presidenciais livres e credíveis”.

A Venezuela atravessa uma grave crise humanitária, encontrando-se num impasse político desde janeiro deste ano, quando Juan Guaidó se autoproclamou Presidente interino, alegando falta de legitimidade de Nicolás Maduro, eleito em 2017.

Segundo a agência da Nações Unidas para os refugiados, mais de quatro milhões de pessoas já saíram do país, desde 2015, com mais de um milhão destes a terem fugido desde o passado mês de novembro, em resultado da grave crise económica e social.