Madeira

Miguel Albuquerque pondera criar uma nova carreira na função pública

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Criar uma nova carreira na função pública para melhorar o apoio domiciliário que a sociedade vai precisar no futuro. O Presidente do Governo Regional ponderou, esta quarta-feira, a propósito das comemorações do Dia da Segurança Social, e no seguimento de uma reflexão que fazia sobre o aumento da esperança média de vida, que esta nova carreira seja “remunerada a outro nível” e que não passe apenas pelo fornecimento de refeições ou mudança de roupa: “Vai exigir um conjunto de valências, desde o apoio psicológico ao conjunto de actividades de motricidade fina e grossa junto dos utentes. Tudo isso vai obrigar a que nos próximos anos a nossa sociedade tenha que gerir este sucesso da longevidade, um sucesso com grande exigência na nossa sociedade.”, explicou Miguel Albuquerque.

Lembrando que a sustentabilidade do Estado Social em Portugal passa por uma economia em crescimento, e que esta é o “principal desafio”, Miguel Albuquerque explicou: “Ou criamos riqueza para podermos proporcionar uma justiça distributiva, a repartição de rendimento em função do imposto progressivo, ou não o conseguimos fazer e entramos em estagnação”, E acrescentou: “O mesmo se passa em relação à sustentabilidade da Segurança Social”.

Daí que tenha aproveitado para sublinhar que “os últimos 20 anos foram de estagnação, porque o PIB português aumentou apenas cerca de dois mil e tal euros”. Ou seja, “o crescimento do país não foi aquele que seria necessário para termos um Estado Social mais justo e eficaz, mais rico. O grande problema de Portugal é a criação de riqueza”, disse.