Madeira

Prada pergunta por onde andava Cafôfo quando todos protestavam contra a TAP

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“Entre a ignorância e a demagogia, o candidato do Partido Socialista navega sem rumo e dispara em todas as direcções, sem, todavia, acertar num tiro que seja”, afirma José Prada, secretário-geral do PSD-Madeira, em resposta às afirmações de Paulo Cafôfo sobre a TAP.

Prada pergunta, na sua página no Facebook, onde estava “o suposto candidato quando, no ano passado e de forma praticamente unânime, todos os madeirenses se associaram aos protestos contra a TAP que, também por parte do Governo Regional, se fizeram sentir a vários níveis e com grande intensidade” e por onde andava Cafôfo “quando o Administrador da TAP que é madeirense e também socialista”, foi ouvido no parlamento regional e negou quaisquer problemas.

“Onde é que estava quando o Estado Português – que é da sua cor partidária e que detém a maioria do capital desta empresa – também sacudiu a água do capote”, pergunta a o dirigente social-democrata.

“Não me diga que só acordou agora. Ou melhor, que quase um ano depois das ocorrências que a TAP provocou a mais de 10 mil passageiros, nas suas deslocações à Madeira, é que caiu em si. Ou será que só se lembrou de falar nisso ou de mostrar-se solidário porque sentiu na pele o problema”, pergunta.

Em relação ao plano de contingência, exigido por Paulo Cafôfo ao governo regional, Prada lembra que é da competência da ANA e que foi o Governo Regional que “insistiu, desde o primeiro momento, na sua criação”.

“Convém aqui lembrar que este Plano se aplica aos passageiros retidos no Aeroporto da Madeira e não aos que não conseguem aterrar e regressam a Lisboa. E também neste caso, o Governo Regional chegou-se à frente para criar, em colaboração com diversas entidades, uma bolsa de camas para resolver o encaminhamento dos passageiros que, retidos na Região, precisassem de alojamento assegurado”, explica..

O secretário-geral do PSD diz que “não basta vir para a rua dizer meia dúzia de banalidades, conforme já lhe é habitual, para convencer quem quer que seja, recomenda-se que, antes de mais, apure os factos. Fale com verdade. Chega de demagogia, senhor candidato! Se é para isto, reserve-se ao silêncio. É porque nem o desespero de querer voltar à sua terra – que é compreensível – justifica tanto disparate junto”.