Madeira

Madeira quer ter mais operações ‘turnaround’ no Porto do Funchal

Vice-presidente do Governo Regional, Pedro Calado, acompanhou o movimento desta manhã na Gare Marítima da Madeira.

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Fotos DR/APRAM

O Vice-presidente do Governo Regional, Pedro Calado, garantiu esta manhã que a Região, através da Administração dos Portos da Madeira, pretende atrair mais operações de ‘turnaround’, como ocorrida esta manhã no Porto do Funchal.

Mais de 2.500 passageiros desembarcam ou embarcam no navio de cruzeiros ‘Mein Schiff Herz’, que se encontra atracado no cais sul (molhe da Pontinha) desde a noite de Natal e ali permanece até amanhã, pelas 14 horas, quando partir rumo a Santa Cruz de La Palma.

Chegaram 1.300 passageiros de Las Palmas de Gran Canaria, passaram o dia de Natal no Porto do Funchal e hoje começaram a embarcar em 10 voos que chegaram especialmente da Alemanha, trazendo mais ou menos o mesmo número de cruzeiristas para a próxima volta, não sem antes passarem um dia na Madeira.

Na ocasião, numa iniciativa hoje em dia pouco habitual no Porto do Funchal, apesar do histórico desta infra-estrutura, o governante frisou que “é uma operação logística muito grande, porque há que fazer a coordenação entre os Aeroportos da Madeira, a Capitania do Porto do Funchal, o Porto do Funchal, a APRAM”. E acrescentou: “É uma operação muito importante para a Madeira porque é uma forma diferente de encararmos os navios de cruzeiro e este nicho de mercado, que queremos solidificar como destino de turismo e continuar durante o próximo ano.”

Para se tornar cada vez mais um porto de origem e destino de viagens, onde os passageiros poderão embarcar aqui e/ou terminar o seu cruzeiro, Pedro Calado lembrou que a operação iniciada em Novembro passado vai continuar até Abril de 2020, ou seja há mais quatro operações de ‘turnaround’ do navio da companhia TUI Cruises. “A APRAM está a trabalhar nesse sentido. Aliás, já temos outras companhias a fazer este tipo de operações, mas muito mais pequenas. Agradeço todo o empenho da equipa da APRAM, sete pessoas além de 14 subcontratadas de uma empresa, com gruas apropriadas para fazer a movimentação da bagagem, temos um contrato de aluguer do controlo de raio-x, uma máquina muito grande, um trabalho em prol da Madeira feito desde o dia de Natal, com pessoas que deixaram de estar com a família nesta altura”, contou.