Madeira

Joaquim Sousa abandona presidência da Comissão Política Regional do Partido Aliança

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Depois de ter assumido a presidência da Comissão Política Regional do Partido Aliança, Joaquim Sousa regressa agora à condição de militante de base. Apesar desta mudança, garante que continuará a “participar e a acreditar na validade do projecto político assente na pessoa - personalista, na doutrina social da igreja e solidário, no qual me revejo desde sempre”.

Joaquim Sousa informa, através de comunicado, que não pretende proceder a “qualquer avaliação” sobre o seu mandato enquanto presidente da Comissão Política regional do partido Aliança, para além de assumir pessoalmente a “derrota do mesmo nestes actos eleitorais”. Faz, contudo um “balanço positivo” do que foi conseguido nos últimos nove meses.

Orgulha-se da “campanha séria e honesta, assente em propostas concretas e fundamentadas” e agradece a toda a equipa que liderou, assim como “aos contributos provenientes da sociedade em geral”.

Entende que o centro direita atravessa hoje uma “crise política evidente para todos” e defende uma “federação entre os diferentes partidos da direita, sem pruridos, mas com bandeiras que urge assumirmos em defesa dum Portugal mais igual, mais livre, mais humano a exemplo do que foi assumido pela Aliança Democrática nos idos de 70”.

Acredita que Portugal e as Regiões Autónomas podem “trilhar um rumo que dê às novas gerações mais e melhores oportunidades, em respeito pelo ambiente e pela pessoa, assente no mérito, no trabalho e abertura ao risco responsável”.

Olhando para trás, Joaquim Sousa fala em nove meses de “extrema exigência tanto pessoal como política”, onde teve o privilégio de ser chamado a lutar na primeira linha, recebendo, ao mesmo tempo, “uma longa aprendizagem e uma dura lição de vida”.

Diz que agora é tempo de “decisões pessoais importantes” na vida pessoal e familiar, sendo, por isso, o “momento certo para sair”.

E fá-lo com a consciência de que deu e aprendeu. Lamenta, contudo, as críticas que lhe dirigiram e “o julgamento negativo que muitas vezes foi feito quanto à minha participação ou desempenho na gestão escolar e política e, sobretudo, da incompreensão quanto às minhas reais motivações que apenas foram, são e serão servir o meu país”.

Afirma que sai por “vontade própria”, apenas e só por entender que tem de “proteger a família”.

“Saio como entrei, com a mesma convicção com que iniciei este caminho, com a mesma convicção da necessidade de existir um projecto que reedifique o centro direita e devolva a esperança a Portugal”, refere Joaquim Sousa, reafirmando a disponibilidade de “continuar a lutar por um futuro melhor para a Madeira, para Portugal e para os portugueses”.