Se as eleições regionais fossem hoje nenhum partido teria a maioria absoluta e apenas duas forças políticas, ambas de esquerda e actualmente com assento parlamentar, teriam melhor resultado do que sufrágio realizado 2015.

As duas constatações constam no estudo de opinião encomendado pelo DIÁRIO e pela TSF-Madeira à Eurosondagem, que publicamos em pormenor na edição impressa de amanhã.

A questão foi colocada através de entrevistas telefónicas feitas pela Eurosondagem entre 14 e 17 de Janeiro. Foram efectuadas 1.771 tentativas de entrevistas e, destas 261 (14,7%) não aceitaram colaborar no Estudo de Opinião, tendo sido validadas 1.510 entrevistas.

A amostra foi estratificada por Concelho do Funchal (43,%) e Outros Concelhos (57%).

O erro máximo da Amostra é de 2,51%, para um grau de probabilidade de 95% e, como é norma, o estudo será depositado na Entidade Reguladora para a Comunicação Social.

Em 2015 foi assim

A 29 de Março de 2015, o PSD ganhou as eleições com maioria absoluta, com 44,35% dos votos que garantiram 24 deputados. O CDS obteve 13,71% e 7 mandatos e a ‘Mudança’ rendeu menos do que a soma das partes (PS-PTP-PAN-MPT), garantindo apenas 11,43% e 6 deputados.

Os madeirenses, muito dados à satisfação da diversidade política e aos novos fenómenos, garantiriam ainda deputados ao JPP que alcançou 10,28% e 5 mandatos; ao PCP-PEV que com 5,54%, obteve 2 mandatos, tantos quantos o BE que se ficou pelos 3,80% do eleitorado; e um ao PND, partido entretanto extinto.

Há quase quatro anos votaram apenas 49,67% dos eleitores inscritos.