O Director Regional de Pescas esclareceu que a retirada das bóias limitadoras da zona onde vão ser instaladas jaulas para a aquicultura, no mar da Ponta do Sol, foi para reduzir a área de segurança para a navegação marítima. “Nós pedimos ao promotor que retirasse essas bóias e que estas fossem recolocadas em função da colocação das jaulas, que vai ser feito de uma forma faseada e que possivelmente naquela zona, a acontecer, poderá demorar um a dois anos”, disse Luís Ferreira.

Além disso, afirmou que as primeiras jaulas irão ficar mais a Poente da praia da Ponta do Sol e a Este da praia dos Anjos, sendo que a distância máxima que elas podem ser instaladas foi escolhida pelo promotor dentro do polígono que representa 100 campos de futebol e apenas será ocupado menos de um campo de futebol.

Luís Ferreira referiu ainda que o Governo Regional nunca iria licenciar nenhuma actividade destas não tendo em conta a sustentabilidade dos recursos, a preservação dos ecossistemas e a qualidade do peixe que irá sair daquelas unidades de aquicultura. “Porque estamos a falar de peixe para a alimentação humana que terá de ser de excelente qualidade e cumprir todos os requisitos da produção”, afirmou, acrescentando que a população da Ponta do Sol pode “ficar descansada”.

Porque este assunto tem gerado polémica, Paula Freitas Menezes, Directora Regional do Ordenamento do Território e Ambiente, recorreu à sua página de Facebook para dizer que “é disto que estamos a discutir no que diz respeito à Aquacultura na Ponta do Sol. De 8 jaulas semi-emersas a 1.400m da costa. A bóia que lá está não assinala a localização futura das jaulas”.