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Países do G7 pedem libertação de cineasta ucraniano detido na Rússia

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Representantes dos sete países mais industrializados (G7) manifestaram hoje preocupação com a situação do cineasta ucraniano Oleg Sentsov, detido na Rússia e em greve de fome há mais de um mês, e pediram a sua libertação.

“Estamos muito preocupados com a situação de Oleg Sentsov e outros detidos na Rússia”, afirmaram os embaixadores em Kiev dos Estados Unidos, Canadá, Japão, Alemanha, Reino Unido, França e Itália numa mensagem colocada no Twitter.

“A sua libertação, no quadro de uma troca bilateral de detidos, constituiria um avanço humanitário importante”, acrescentam na mensagem, a que associaram a palavra-chave “Libertem Sentsov”.

Crítico da anexação da península da Crimeia pela Rússia em 2014, Oleg Sentsov foi condenado por “terrorismo” num julgamento que a organização de defesa dos direitos humanos Amnistia Internacional qualificou de “estalinista” e que foi criticado pela Ucrânia, pela União Europeia e pelos Estados Unidos.

O cineasta, de 41 anos, está hoje no 38.º dia de greve de fome, que iniciou para exigir “a libertação de todos os presos políticos” na Rússia.

Os presidentes russo, Vladimir Putin, e ucraniano, Petro Poroshenko, abordaram recentemente uma possível “troca de detidos” entre os dois países.