Portugal, o país da ganância
Nunca, nem no meu pensamento mais pessimista, imaginaria eu que Portugal iria um dia enfiar-se numa crise descabida como essa. Crise que arrastou o nosso país para consequências desastrosas, como o encerramento de empresas, inflação, pobreza, corrupção e desemprego.
O que se comenta hoje, o que se vê nas notícias e nas redes sociais, é a corrupção no e do governo, nos clubes de futebol, em instituições, em grandes empresas, em favoritismos ao outro..., e como agravamento, a consequência da economia que o governo na sua máxima incompetência e falta de honestidade jogou a nação.
Somos tragados pela corrupção, pela falta de decência e carácter daqueles que, por acaso, nós elegemos para nos representar. Que irónica crueldade mas, nós somos os culpados por termos proporcionado a essa corja a possibilidade de estarem a meter a mãos nos nossos bolsos e aniquilando a nossa já tão combalida e fragilizada economia. A nós, resta-nos assistir à derrocada de um País que hoje chora pelo leite derramado.
(Estes dias, assisti a um vídeo da ALRAM, em que um deputado falava, enquanto 3 bandalhos se riam nas suas costas. Mas que raio de gente é esta que colocam numa assembleia a defender os cidadãos? Canalha? Ou apenas esperam pelo toque de saída e final de mês? Tenham vergonha!)
São deputados ilhéus, que vivem na capital portuguesa, mas recebem subsídio de mobilidade. São arguidos, que são nomeados para directores. São ladrões à vista desarmada, que todo o cidadão comum e pagante de impostos, vê-se a ser assaltado por essa corja de mandriões que vivem à sombra do estado e dos fundos comunitários. São os lobbies e os amigalhaços de quem de direito, que comandam o território regional, deixando-nos à mercê do monopólio. São, (foram) as promessas de quem nos por cá governa... O ferry todo o ano... (lol - como se ri hoje em dia). Afinal tudo não passou de uma manobra de diversão do grupo de amigos quem tem as rédeas desta terrinha. (Os Açores estudam as viagens marítimas até Canárias. Com sorte, ainda os vemos passar por cá e apanhamos boleia).
O que me questiono é se, mesmo presenciando esse cenário sombrio e catastrófico que se desenha nos dias actuais, ainda vai haver algum português que vá iludir-se com promessas da corja política e vender o seu voto nas eleições de 2019.
Se assim acontecer, desejo que os tempos dos escravos voltem para esses cépticos eleitores e que eles sejam chicoteados em praça pública, ali no largo do Pelourinho, depois das obras, claro! Errar é humano, agora persistir no erro é burrice. Chegou a hora de termos um palmo de testa, vergonha na cara! E nunca é demais lembrar, que o lugar do corrupto é na cadeia! Estas constroem-se!