Madeira

Albuquerque rendido ao pluralismo da informação

Albuquerque inaugurou ontem as instalações do JM na rua 31 de Janeiro.
Albuquerque inaugurou ontem as instalações do JM na rua 31 de Janeiro.

O presidente do Governo considera estar a contribuir para a concretização das políticas que garantem o pluralismo na comunicação social madeirense.

Miguel Albuquerque aproveitou hoje a inauguração das novas instalações do JM para assumir combate ao monopólio da comunicação social e para enaltecer o facto de haver duas publicações diárias impressas na Região que são credíveis e que asseguram a liberdade de informação e o pluralismo. Em parte graças à lei-quadro aprovada na Região, que etiquetou de inédita a nível nacional, ao ponto de ser elogiada pelo Sindicato dos Jornalistas.

A insistência com que se referiu ao facto de agora “não haver qualquer interferência do Governo” no JM e noutros meios mereceu reparo de Alberto João Jardim, presente na cerimónia, enquanto Albuquerque discursava, alegadamente por custar um milhão de euros. No mesmo instante houve quem lembrasse ao anterior presidente que era bem menos que os cinco milhões anuais dados ao então Jornal da Madeira.

A administração do novo JM promete “uma revolução” na comunicação social madeirense, feita de rigor, “postura de ética” e de respeito pela concorrência que “é, e tem de ser, uma pedra angular na nossa actividade diária”. “A concorrência é salutar, é necessária, é útil e deve funcionar como um estímulo ao nosso funcionamento diário”, sublinhou Luís Sousa.

O director do JM, Agostinho Silva, definiu um rumo: “cumprir a missão de informar, privilegiando o rigor e a procura incessante da verdade” e garantiu uma parceria com instituições sem “engrossar edições com suplementos cheios de nada”, antes com “produtos e soluções úteis”.