Madeira

Albuquerque não declarou apoio para não acentuar divisões

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O presidente do PSD-M mantém a convicção de não ter sido um erro político em não manifestar apoio directo a um dos dois candidatos que concorreram à liderança dos PSD nacional. Nem a Santana Lopes nem a Rui Rio, embora muitas vozes internas apontem que os principais órgãos do PSD-M estivessem ‘inclinados’ para a candidatura de Santana. Miguel Albuquerque, contraria dizendo que a direcção teve uma “postura isenta”, “equidistante”, sendo que até acredita ter sido uma “ideia sensata não ter assumido uma posição pública porque poderia acentuar divisões internas”, justificou.

O social-democrata insular considera que “aquilo interessa menos são divisões internas. O que interessa é que o PSD-M esteja unido”, expressou aos jornalistas à margem XII Convívio Anual dos Produtores de Cana-de-Açúcar que decorreu na Calheta, juntando algumas centenas de produtores que viram Albuquerque entrar na roda de um bailinho que o Grupo de Folclore da Calheta cantou.

Albuquerque frisou que embora fosse dada instruções para não ter sido declarado apoio a um dos candidatos não significou “que não estivéssemos envolvidos na auscultação do debate interno”, observou.

“Achei fundamental, neste momento, para o partido, os militantes terem liberdade de voto e cada um optar pelo candidato que mais entendia ser melhor para o partido, a nível nacional, demarcando um pouco a direcção regional dessa situação”, disse.