O realizador Miguel Gonçalves Mendes termina este mês em Viana do Castelo a rodagem do documentário ‘O sentido da vida’, que o levou numa viagem pelo mundo e a conhecer personalidades da cultura e da ciência.

De acordo com a produção, a rodagem, que coincidiu com as festividades da Senhora da Agonia, incluirá, por exemplo, uma cena com Gigantones e a participação da população local, e filmagens do músico David Fonseca a interpretar uma versão do fado ‘Havemos de ir a Viana’, no Teatro Sá de Miranda.

Miguel Gonçalves Mendes finaliza a rodagem de um projecto cinematográfico que tem vindo a desenvolver ao longo dos últimos anos e que conta a história real de Giovane Brisotto, um jovem brasileiro portador de paramiloidose familiar, uma doença de origem portuguesa também conhecida como “doença dos pezinhos”.

Giovane Brisotto guia a narrativa em viagem pelo mundo, traçando o caminho que os portugueses terão feito há 500 anos quando disseminaram a doença. É ao longo dessa viagem que se cruza com várias personalidades que, no conjunto, o ajudarão a descobrir o sentido da vida.

O astronauta Andreas Mogensen, o escritor Valter Hugo Mãe, a figurinista japonesa Emi Wada, o juiz espanhol Baltasar Garzón e o músico islandês Hilmar Örn Hilmarsson são algumas das personalidades que Miguel Gonçalves Mendes filmou para este documentário.

A rodagem final do documentário incluirá ainda, na segunda-feira, uma conferência de doenças raras na Biblioteca Municipal de Viana do Castelo.

Miguel Gonçalves Mendes avançou para este projecto, co-produzido por Portugal e Brasil e ainda sem data de estreia, depois de ter feito o documentário ‘José & Pilar’.

Da filmografia fazem parte ainda filmes como ‘Autografia’ (2004), ‘Floripes’ (2007) e a série ‘Nada tenho de meu’.