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Madrid informa polícias europeias sobre identidade do condutor responsável pelo ataque de Barcelona

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A Espanha comunicou hoje a todas as polícias europeias a identidade do motorista do ataque de Barcelona, na quinta-feira e que fez 13 mortos, noticiou a France Presse, que cita fonte oficial.

Hoje, o conselheiro do Interior da Catalunha, Joaquim Forn, disse “que tudo aponta para que o condutor da furgoneta” utilizada no ataque de Barcelona” seja “Younes Abouyaaqoub”.

As autoridades policiais da Catalunha (Mossos de Esquadra) já tinham anunciado que o autor do atropelamento tinha sido identificado, mas não divulgaram o nome do suspeito remetendo mais informações sobre as investigações para uma conferência de imprensa que se vai realizar às 12:30 (11:30 em Lisboa) na capital da Catalunha.

O jornal El Pais publica hoje na edição eletrónica várias fotografias do alegado autor do atropelamento, que se terá posto em fuga, caminhando através das Ramblas, no centro da cidade.

As imagens foram captadas pelas câmaras de vigilância, após o atropelamento, e mostram um jovem a atravessar o mercado La Boqueria, em Barcelona.

Por outro lado, questionado pelos jornalistas, o conselheiro do Interior do governo autónomo catalão afirmou que o suposto organizador do ataque, o “imã de Ripoll (cidade a norte de Barcelona) não tinha antecedentes” e que a “comunidade muçulmana não pensava que fosse um radical”.

Joaquim Forn referia-se ao alegado mentor do duplo atentado na Catalunha que fez 13 mortos, na semana passada, incluindo duas cidadãs portuguesas.

Segundo a imprensa, que cita fontes dos Mossos de Esquadra, o imã terá morrido na explosão que ocorreu em Tarragona, sexta-feira.

No domingo, o jornal El Pais, citando fontes próximas da investigação, noticiava que o imã, um homem de 40 anos, podia “ser próximo do salafismo, uma corrente que defende uma interpretação do Islão e que defende a instauração de uma ordem islâmica”.

Segundo a mesma notícia, na Catalunha há 79 locais de oração, sendo que “um em cada três seguem essa doutrina” (salafismo).

De acordo com notícias publicadas pelo Europa Press, o imã tinha antecedentes criminais tendo cumprido uma pena de quatro anos de prisão por tráfico de droga.