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Milionário Carl Icahn deixa de ser conselheiro de Trump

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O milionário norte-americano Carl Icahn anunciou na sexta-feira que renunciava às funções de conselheiro do presidente Donald Trump em matéria de regulação, no meio de uma polémica por um alegado conflito de interesses, segundo a imprensa.

Icahn anunciou a sua demissão no Twitter, horas antes de a revista The New Yorker divulgar antecipadamente na Internet um artigo que estava previsto para segunda-feira sobre os seus esforços para mudar uma política que prejudica uma das suas empresas, segundo o jornal The Washington Post.

O investidor, de 81 anos, um dos mais influentes de Wall Street, divulgou a carta de demissão enviada a Trump, onde sublinha que nunca teve um “cargo formal” nem tomava decisões políticas.

Carl Icahn referiu ainda que não teve acesso a qualquer informação que não estivesse disponível publicamente nem beneficiou da sua posição junto da Casa Branca.

A nomeação de Icahn tinha sido criticada pelos democratas, que suspeitavam que poderia ter um interesse financeiro direto em questões como as regras ambientais que se aplicam às refinarias de petróleo.

O milionário explicou que não considera que tenha tido qualquer conflito de interesses.

“Nunca procurei qualquer benefício especial para nenhuma companhia em que estivesse envolvido e só expressei opiniões que acreditava que beneficiariam a indústria de refinaria no seu conjunto”, afirmou.