O Grupo Parlamentar do PCP na Assembleia da Madeira deu a conhecer, esta sexta-feira, propostas para combater pobreza na Região, que serão apresentadas no parlamento.

“É cada vez mais difundida a ideia de que a pobreza se reduz às situações mais extremas de miséria, como pedintes e sem abrigo, entre outros. Também é passada, pelo poder instituído, a ideia de que a pobreza seria uma fatalidade para quem não teve sorte, para quem não se teria esforçado o suficiente, ou problema de quem não quis ou não quer trabalhar. Tais ideias servem, sobretudo, para reforçar o argumento assistencialista de que seria apenas necessário garantir a sobrevivência dos pobres sem contudo alterar a sua situação”, dizem os comunistas.

Citando dados apresentados pela Região Autónoma da Madeira junto da União Europeia, “cerca de 30% dos madeirenses e porto-santenses vivem abaixo do limiar da pobreza, e destes a grande maioria são assalariados, reformados e pensionistas.

Quer isto dizer que as causas essenciais da pobreza são os baixos salários e as baixas pensões e reformas, é o desemprego e a precariedade, foi o roubo nos salários e nas pensões e em todas as prestações sociais”.

“A parte do trabalho na distribuição do Rendimento Nacional reduziu-se e representou, no último ano, apenas 44,6%, enquanto a parte do capital e outros rendimentos atingiram 55,4%. É por todos estes motivos que o Grupo Parlamentar do PCP na Assembleia Legislativa da Madeira vai apresentar um conjunto de propostas”, conclui o PCP.

Leia o documento agora e fique a conhecer as propostas do PCP nesta matéria.