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Venezuela chama “acto hostil” a reunião informal do Conselho de Segurança da ONU

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A Venezuela classificou hoje de “ato hostil” a reunião informal do Conselho de Segurança das Nações Unidas sobre a crise venezuelana, considerando que se destina a fazer cumprir a “agenda política” dos Estados Unidos.

“É um ato hostil dos Estados Unidos e um ato de ingerência que vai contra o princípio da soberania”, afirmou o embaixador venezuelano na ONU, Rafael Ramírez, em declarações aos jornalistas na sede da organização, em Nova Iorque.

Ramirez estava acompanhado dos embaixadores da Bolívia, China e Rússia, que fazem parte do Conselho de Segurança e se recusaram a participar na reunião informal.

O representante venezuelano considerou a reunião ilegal e afirmou que é “uma clara violação dos princípios da Carta das Nações Unidas”.

O Governo da Venezuela repudiou também hoje as sanções impostas pela União Europeia, considerando que a decisão pretende “impor medidas ilegais, absurdas e ineficazes” contra o povo do país.

A União Europeia decidiu hoje, por unanimidade, aplicar sanções à Venezuela, incluindo um embargo de armas e outro material “que possa ser usado para a repressão interna”, e adotou o quadro legal para impor medidas contra os responsáveis.