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Cancro mata 17 mil pessoas anualmente em Moçambique

FOTO Reuters
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O cancro mata 17 mil pessoas por ano em Moçambique, onde anualmente são notificados 20 mil novos casos, referem dados do Ministério da Saúde moçambicano divulgados hoje em Maputo.

“Os dados não são animadores, por isso convidamos a todos a engajarem-se na luta contra este mal que tanto preocupa”, afirmou a primeira-dama de Moçambique, Isaura Nyusi, falando em Maputo no lançamento da campanha do rastreiro do cancro da mama.

Apoiando-se em dados do Ministério da Saúde de Moçambique, Isaura Nyusi, adiantou que apenas três mil pessoas dos 20 mil casos notificados sobrevivem anualmente ao cancro no país.

“Não podemos assistir passivamente a esta desgraça que põe em causa a vida de milhares e milhares de pessoas”, declarou Isaura Nyusi.

Sem apontar números, a ministra da Saúde de Moçambique, Nazira Abdula, afirmou que o cancro da mama é o que mais mata no país, assinalando a importância do diagnóstico precoce como uma das vias para a redução de óbitos por esta doença.

“Ainda existe um amplo espaço para se reduzir as mortes por cancro da mama no nosso país, com medidas muito simples e de alta eficácia”, disse Nazira Abdula.

O cancro da mama não é uma sentença de morte, quando o diagnóstico é precoce, através do exame rotineiro, lembrou.