Madeira

Rui Barreto foi a São Roque apontar “mais promessas falhadas” de Paulo Cafôfo

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O candidato do CDS/PP-Madeira à Câmara do Funchal, Rui Barreto, subiu esta terça-feira o Caminho do Galeão, em São Roque, para ver ‘in loco’ aquilo que dizer “mais uma promessa falhada de líder da Mudança, Paulo Cafôfo”.

“Logo no início da estrada, a placa, de grandes dimensões e como o logotipo da autarquia, anuncia: ‘Pavimentação’ do Caminho do Galeão. A carrinha do CDS-PP e a presença da comunicação social deixam a população curiosa: ‘Os senhores vieram ver esta pouca-vergonha’, indaga um dos moradores. ‘Prometeram alcatroar isto tudo mas só estão a tapar uns buracos, pensam que nos enganam’”, começa por referir os centristas em nota à imprensa.

Rui Barreto e comitiva, onde se inclui o candidato do CDS-PP à Junta de Freguesia de São Roque, Fernando Luís, subiram até ao fim da íngreme estrada. “Mais reclamações: ‘Já deviam ter arranjado maneira de prender os contentores do lixo’, sugerem. Falta uma doca própria”, adiantam o partido.

O candidato do CDS-PP aproveita para criticar a política dos anúncios sem realização alguma. Lembra ao presidente da CMF que a política precisa de seriedade e rigor, e desafia-o “a executar mais e a anunciar menos”.

Rui Barreto diz que está ali por ter solicitação de alguns moradores, que o alertaram para a situação do Caminho do Galeão. Mas também por “outra promessa falhada”: por iniciativa do CDS-PP, a gestão de Paulo Cafôfo aprovou uma alteração ao regulamento das taxas, para pôr fim ao relaxe para quem não paga a água a tempo e horas, uma medida que o candidato democrata-cristão acha “injusta” atendendo ao valor alto que a autarquia cobra se a factura não for paga dez dias após a data prevista.

O regulamento foi alterado em Julho de 2015, e quase dois anos depois não está em vigor porque o “senhor presidente da Câmara ainda não alterou o regulamento e sem isso as pessoas continua a ser penalizadas”, denunciou Rui Barreto, notando que é mais outra promessa falhada.

O candidato ressalva que o relaxe não faz sentido e propõe que seja acrescido ao valor da factura da água paga fora de horas um acréscimo percentual idêntico ao que a EEM cobra aos clientes em idêntica situação.