Madeira

Raquel Coelho promete melhores condições para as floristas

Das cinco floristas vestidas com o traje típico madeirense que existiam no centro do Funchal só resistiu a dona Maria Leonor.
Das cinco floristas vestidas com o traje típico madeirense que existiam no centro do Funchal só resistiu a dona Maria Leonor.

A candidatura do PTP às Eleições Autárquicas no concelho no Funchal realizou, esta tarde, uma iniciativa onde defendeu a preservação e melhores condições para as floristas vestidas com o traje típico madeirense no centro do Funchal.

Raquel Coelho considera “inaceitáveis” as condições dadas às “emblemáticas floristas do Largo Gil Eanes”. “É inaceitável, as condições a que as floristas estão sujeitas, levando em consideração o contributo que dão ao turismo e imagem da Madeira, vêm turistas dos quatro cantos do mundo aqui comprar flores e tirar fotografias”, declarou.

A candidata alertou em conferência de imprensa que esta actividade “mantém-se há quase um século e que se não for preservada acabará por desaparecer”, lembrando que “das cinco floristas que existiam só resistiu uma, a dona Maria Leonor, que é obrigada a laborar em parcas condições”.

O PTP acusa a Câmara Municipal do Funchal “de nada fazer para apoiar a ajudar estas mulheres que representam dos mais bonitos e emblemáticos postais da Madeira”, exigindo melhoramento no espaço da venda de flores. “O pavimento está levantando, não têm um armário para guardar as suas coisas, não têm casa de banho, devia ser feito uma cobertura para proteger as senhoras do mau tempo”, lamenta Raquel Coelho. E, caso seja eleita Presidente da Câmara Municipal do Funchal, promete que irá “melhorar as condições do espaço”, fazendo-o “mais bonito e típico, atribuindo-lhe a importância que merece”.

Os trabalhistas consideram ainda que as floristas deviam estar isentas dos impostos municipais. “É preciso apoiarmos a etnografia da nossa ilha, caso contrário, as nossas actividades tradicionais vão desaparecer”, finalizou a candidata.