Madeira

“O princípio do embuste que vigora na ‘geringonça’ não pode ser estendido à Madeira”, diz Albuquerque

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“Ao contrário de diversas personalidades da oposição que à segunda-feira dizem uma coisa, à terça-feira dizem outra e à quarta-feira outra ainda completamente diferente, ou seja, o princípio do embuste que vigora na ‘geringonça’ não pode ser estendido à Madeira”. A afirmação é de Miguel Albuquerque, proferida no final das Jornadas Parlamentares do PSD-Madeira, que decorreram em Santana. Isto a propósito da célebre afirmação “palavra dada, palavra honrada”, de António Costa, que tem sido usada como arma política de arremesso contra o primeiro-ministro.

“Este Governo da ‘geringonça’ é um verdadeiro embuste porque enganou os portugueses”, disse Albuquerque, justificando a apreciação com a reversão prometida da austeridade que diz continuar em vigor no continente.

Ainda sobre o financiamento ao novo hospital diz aguardar “que essa rectificação seja feita”, sob pena de estar a ser violada a palavra do primeiro-ministro.

Avisou ainda: “Nós não aceitamos ser mandados por Lisboa”, nem a Madeira aceita que sejam deduzidos os valores da avaliação feita aos hospitais dos Marmeleiros e Central do Funchal, recusando a alienação daquilo que é “património regional e da Madeira, não é de Lisboa”.

Admitiu “gritar se tal for necessário para defender os direitos dos madeirenses, ao contrário da oposição que costuma estar calada”. Como não têm coluna vertebral nem tem coragem para reivindicar aquilo que é para os madeirenses e porto-santenses dizem que é gritaria”, sustentou.

“A autonomia da Madeira nunca evoluiu com passividade, com cobardia, com subordinados e com mudos”, concluiu.