Madeira

Governo admite solução pública para a operação portuária se “o concurso ficar vazio”

None

Miguel Albuquerque não tem “qualquer complexo” em relação a uma solução pública para a operação portuária, embora considere que esse é “o último recurso”, mas que deverá ser assumido se estiver em causa “o interesse público”.

O presidente do governo acredita que o concurso internacional terá sucesso, mas se ficar “vazio”, o governo admite avançar com uma empresa pública.

Albuquerque também garantiu que não cede a “pressões” de grupos económicos e que, nas questões laborais, como acontece em relação aos estivadores - um grupo de sindicalistas assiste ao debate na galeria - a intervenção será “firme”, sempre que esteja em causa o cumprimento das leis laborais, “como aconteceu na hotelaria”.

Victor Freitas , do PS, questionou o governo sobre a redução das escalas de navios de cruzeiros no Porto do Funchal. O secretário regional da Economia, Turismo e Cultura, Eduardo Jesus referiu que essa é uma tendência internacional e que resulta do aumento da oferta e a concorrência entre portos.