Madeira

Funcionário público da Madeira acusado de desviar 2 milhões foi condenado a 7 anos e meio de prisão

None

António Manuel Góis, o ex-funcionário público acusado de desviar 2 milhões de euros da Conservatória do Registo Comercial e Automóvel do Funchal entre Janeiro de 2002 e Fevereiro de 2010, foi condenado, esta tarde, a 7 anos e meio de prisão pela prática dos crimes de peculato e de falsificação de documentos de forma continuada.

A sua mãe, Beatriz Góis, também antiga funcionária da Conservatória, foi absolvida.

António Manuel Góis, que chegou a ser presidente da Câmara da Ponta do Sol após a prisão de António Lobo em 2004 e que foi ainda presidente do Pontassolense durante vários anos, respondia pela prática de um crime de peculato e 143 crimes de falsificação de documentos.

A 6 de Fevereiro, nas alegações finais, o procurador Paulo Oliveira pediu a condenação de António Manuel a uma pena de prisão “nunca inferior a sete anos e meio”. No caso de Beatriz Góis, o MP pediu a absolvição. Já a defesa pediu a absolvição de ambos, apontando “mazelas” à investigação.