O candidato à Assembleia Municipal da Ribeira Brava renunciou ao mandato. Integrando a lista dos social-democratas, na hora de ‘bater com a porta’, Faria Paulino aproveitou para reiterar felicitações aos vencedores e apelar respeito aos vencidos, mas espera que concluído o acto eleitoral também esteja encerrado os “gestos folclóricos, a guerrilha de palavras, a dissensão e a mesquinhez, a suspeição e a maledicência”, críticas entendidas ao movimento liderado por Ricardo Nascimento.

O DIÁRIO teve acesso à carta que o médico enviou ao ainda presidente da Assembleia Municipal, Horácio Ferreira, que está a terminar o seu mandato pelos social-democratas para ser vereador sem pelouro, recordando o longo percurso de vida no concelho, e reafirmou a necessidade de “desenvolvimento humano e cultural e também dum crescimento económico”, motivos pelos quais decidiu apoiar Nivalda Gonçalves.

Faria Paulino diz que é preciso “respeitar os resultados eleitorais e a vontade popular” e, nesse caso, deve ser a lista do movimento popular, Ribeira Brava Primeiro, que curiosamente não possui maioria apenas por um deputado, a presidir ao órgão.

Deste modo, justifica que não está disponível para um “acordo interparlamentar que venha a ser adoptado para viabilizar outra solução para a presidência da Mesa”, porque, diz a sua experiência, “esse tipo de soluções, sempre instáveis e ao sabor de frágeis equilíbrios partidários, por eventuais deserções/traições, só trarão instabilidade e desgaste político, com consequências nefastas para o concelho e respectiva população”. .