Madeira

Barreto quer saber se Estado vai garantir ligação aérea Madeira-Porto Santo pela Binter

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A duas semanas de terminar o prazo para o fim do segundo contrato (4 de Outubro de 2018 é o último dia) por ajuste directo com a companhia espanhola Binter para a prestação do serviço público aéreo Madeira-Porto Santo - o concurso público para a concessão da linha, da responsabilidade do Estado, está suspenso devido a uma acção judicial interposta por um dos concorrentes preteridos - o líder do CDS questiona se o Governo Regional tem conversado com o Governo da República sobre esta matéria, “para evitar a repetição gerada nas primeiras semanas de Agosto com mais de 20 voos cancelados pela Binter numa só semana, perturbando a vida das populações e prejudicando a frágil economia local”.

“O que importa saber agora é se o Governo Regional está a acompanhar esta situação, se já há uma solução, se o concurso público já está validado e, uma vez que se aproxima o fim do segundo contrato, se está acautelada a normalidade no transporte aéreo entre a Madeira e o Porto Santo”, afirma Rui Barreto, que se encontra há dois dias em reuniões de trabalho no Porto Santo, em contactos com as populações, comerciantes e organizações locais.

De entre os vários temas abordados, da fiscalidade à economia, os transportes são dos que mais preocupam as populações locais.

“A situação actual é precária e espero que transitória”, sugere o líder do CDS. “O desfecho deve ser rápido e conclusivo para que se dê estabilidade ao transporte aéreo entre as duas ilhas. O Governo Regional deve interceder junto do Governo da República, no sentido de garantir se está definitivamente atribuído o concurso à companha Binter e caso não esteja, prevenir para que após o dia 4 de Outubro a ligação continue sem perturbações para os residentes, mas também para os turistas que ajudam à economia local”, concluiu Rui Barreto.