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Reforço da capacidade renovável tem que poupar dinheiro aos consumidores

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O ministro do Ambiente e da Transição Energética, João Pedro Matos Fernandes, defendeu hoje, no parlamento, que o reforço da capacidade renovável tem que se traduzir numa poupança de dinheiro para os consumidores.

“Todo o reforço da capacidade renovável tem que poupar dinheiro aos consumidores. É uma opção política presente em todas as medidas tomadas”, disse Matos Fernandes, numa audição parlamentar na Comissão de Economia, Inovação e Obras Públicas.

Durante a sua intervenção inicial, o titular da pasta do Ambiente assegurou ainda que a promoção da descarbonização é “um desígnio nacional”, mas também “uma oportunidade” para aumentar o investimento, o emprego, o crescimento da economia, bem como para promover as exportações.

“Os consumidores terão também custos mais reduzidos [face àqueles que teriam] se mantivéssemos a dependência fóssil”, reiterou.

Para o governante, o Roteiro para a Neutralidade Carbónica é assim “uma oportunidade única para o país” e a “generalização da mobilidade elétrica e o reforço dos transportes públicos” são imprescindíveis para isso.

O Governo quer tornar o país neutro nas emissões de gases com efeito de estufa até 2050.

Esta meta insere-se no roteiro para a neutralidade carbónica que incide em áreas como a energia, a indústria, os transportes e a agricultura.