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Presidente da República português lamenta morte do seu homólogo tunisino

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O Presidente da República português, Marcelo Rebelo de Sousa, lamentou hoje a morte do seu homólogo tunisino, Béji Caïd Essebsi, numa nota publicada no portal da Presidência da República.

Na mensagem de condolências pela morte do chefe de Estado, dirigida ao presidente do parlamento tunisino, à família e aos cidadãos daquele “País amigo”, Marcelo Rebelo de Sousa lembrou “o excelente relacionamento bilateral” entre os dois países e o papel de Béji Caïd Essebsi como primeiro Presidente democraticamente eleito da Tunísia.

O Presidente da Tunísia, Béji Caïd Essebsi, de 92 anos, morreu hoje, após ter sido hospitalizado nos cuidados intensivos algumas horas antes, indicou a Presidência tunisina na sua página na rede social Facebook.

O primeiro Presidente democraticamente eleito em 2014, três anos após a queda de Zine el Abidine Ben Ali, Essebsi morreu alguns meses antes do fim do seu mandato.

Um responsável do gabinete do Presidente tunisino confirmou à Associated Press que Essebsi morreu hoje pela manhã, no hospital militar de Tunes, para onde foi levado na noite anterior.

O Presidente já tinha sido hospitalizado outras duas vezes nas últimas semanas.

Essebsi foi eleito para o cargo em 2014, na sequência da revolta da Primavera Árabe no país, que resultou na retirada do poder do Presidente Zine el Abidine Ben Ali.

De acordo com a agência de notícias francesa AFP, a morte do Presidente aconteceu no dia em que a Tunísia celebra a proclamação da República, que aconteceu em 1957, geralmente marcada por um discurso do chefe de Estado.

Veterano da política tunisina, Essebsi era o mais velho chefe de Estado do mundo em exercício depois da Rainha Isabel II.

Serviu nos governos dos Presidentes Habib Bourguiba (1957-1987) e Zine el Abidine Ben Ali (1987- 2011), antes de ele mesmo assumir a Presidência em 2014, com a paradoxal missão de consolidar a jovem democracia.