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Portugal formaliza hoje entrada no grupo de países mais avançados no governo eletrónico

Foto ANTÓNIO COTRIM/LUSA
Foto ANTÓNIO COTRIM/LUSA

Portugal entra hoje no grupo D9, grupo dos países mais avançados em termos de governo digital, numa cerimónia que decorre em Israel com a ministra da Presidência e da Modernização Administrativa, Maria Manuel Leitão Marques.

A assinatura da entrada formal de Portugal no grupo decorre hoje em Jerusalém.

Trata-se da “adesão de Portugal ao D9, grupo de países de boas práticas de governo eletrónico”, uma espécie de “G7 para o governo digital”, explicou Maria Manuel Leitão Marques.

“Portugal foi admitido sob proposta da Nova Zelândia e Estónia” e a candidatura de Portugal foi “exigente”, prosseguiu a governante, salientando que também hoje o México entra para o grupo.

“Vamos poder partilhar as boas práticas”, disse a governante, apontado os casos de identificação eletrónica da chave móvel digital ou Cartão do Cidadão, de interoperabilidade ou mesmo os projetos recentes de inteligência artificial na administração pública.

Criado em Londres em 2014, pelo Reino Unido, Estónia, Israel, Nova Zelândia e Coreia do Sul, teve inicialmente a designação de D5 (pelo número de membros), alargando-se para D7 em 2017, com a entrada do Uruguai e Canadá.

Nesse mesmo ano, a Nova Zelândia propôs a entrada de Portugal, candidatura que contou com o apoio da Estónia, tendo Lisboa sido aceite por unanimidade por todos os Estados que compõem o grupo.

“Este é um grupo de países com boas práticas de diferentes continentes” e a entrada de Portugal “é o reconhecimento internacional” do trabalho que tem sido feito em matéria de governo eletrónico, sublinhou Maria Manuel Leitão Marques.

Este é um grupo “com contextos regulatórios diferentes, com preocupação comum de promover a inclusão, de não deixar ninguém para trás”, salientou.

O D9 “reflete a diversidade” de várias experiências em vários continentes, disse, considerando ser positiva a entrada de Portugal.